Muitas famílias têm a tradição de passar uma joia de geração em geração. Isso acontece especialmente em momentos especiais que marcam uma transição, tais como casamentos ou aniversários de 18 anos. Se este costume faz parte da sua família, certamente tem aquele anel da avó guardado como relíquia no guarda-joias. E, provavelmente está esquecido por estar em mau estado, ou simplesmente porque não lhe serve no dedo.
Mas saiba que é possível prestigiar essa joia de elevado valor sentimental e voltar a dar vida e significado a uma peça que já pertenceu a alguém importante para si.
Anel da avó: Como salvar uma relíquia familiar
Com o passar dos anos é normal que qualquer peça de joalharia sofra com o desgaste do tempo. Riscos, pedrarias soltas ou aspeto envelhecido são comuns em joias mais antigas, como aquele típico anel da avó.
Além disso, um problema comum de quem herda uma joia de família é o facto de a peça não ser do tamanho adequado. E, isso faz com que muitas vezes seja esquecida no fundo do guarda-joias.
Saiba que é possível resolver estes contratempos, e voltar a deixar a peça bonita e possível de ser utilizada, independentemente do metal com que foi confecionada. Perceba como de seguida.
1 – Renovação do metal
Os anéis antigos são mais comumente produzidos em ouro amarelo ou prata. E, ambos passam a ficar com um aspecto enegrecido devido à ação do tempo e oxidação, além de conterem marcas e riscos.
Se este é o caso do anel que herdou da sua avó, basta levá-lo a um profissional para avaliar a peça e verificar qual o procedimento mais adequado.
A renovação do metal de uma joia pode ser feita através do polimento ou banho.
Por exemplo, o chamado banho de ouro aumenta a durabilidade da peça, e evita o processo de oxidação, fazendo com que o anel mantenha a cor original com o passar do tempo.
2 – Cravação de pedras
Pedrarias também são bastante comuns em anéis e certamente dão um charme especial à peça.
É comum que com o passar dos anos, as pedras comecem a soltar-se e descaracterizam a joia que não pode mais ser utilizada.
Um dos procedimentos de manutenção das joias envolve a cravação de pedras. E, o mais interessante é que pode modificar ou manter o aspecto original da peça.
Para mantê-la como antes, basta recolocar a pedra já existente, ou então escolher uma nova, de um outro tipo, para dar o seu toque personalizado à herança.
3 – Adequação do tamanho
Um dos problemas mais comuns de quem recebe o anel da avó é relativamente ao tamanho da joia, que pode ficar grande demais ou pequena demais no seu dedo.
É possível resolver essa questão levando a peça até um joalheiro profissional, que pode adequar o tamanho do anel ao dedo.
O processo de redução ou aumento do anel pode ser feito em qualquer tipo de anel, transformando o aro na dimensão ideal para que a joia volte a ser utilizada.
4 – Soldagem
Dependendo da espessura do anel, pode acontecer que ele sofra alguma quebra. Isso acontece geralmente em peças mais finas.
Para resolver esse problema existe o processo de solda, que vai consertar a peça de forma a que fique totalmente impercetível, e tornando-a funcional novamente.
Seja qual for o problema que o anel que herdou da avó tenha sofrido, certamente é possível repará-lo e trazer uma peça tão especial à vida novamente.
Uma lembrança como esta não deve ficar escondida no fundo do guarda-joias. Deve sim ser prestigiada e continuada como tradição de herança para as futuras gerações da família.