Há milhares de anos, as alianças já eram usadas para simbolizar o compromisso entre duas pessoas.
É através deste pequeno objeto que, até hoje, as pessoas mostram à sociedade que estão comprometidas com outra pessoa.
Mas, já parou para pensar na história deste símbolo e como surgiu esta tradição? É exatamente sobre isso que vamos falar neste artigo. Acompanhe!
Alianças de compromisso: História, significado e tipos
A palavra aliança vem do latim “alligare”, dado que o seu significado original era “compor, ligar-se a”.
No português medieval, a palavra ganhou o significado de compromisso mútuo. Assim, representava o momento em que duas ou mais pessoas se uniam, com o objetivo de firmar um pacto.
Já no século XIII a palavra passou a representar, também, o laço matrimonial entre duas pessoas. Assim sendo, atualmente, além dessa representação, as alianças também simbolizam o romantismo e a celebração do amor.
Quer conhecer melhor a história destes anéis? Veja de seguida.
A história das alianças
Alguns historiadores afirmam que os faraós do antigo Egito foram os primeiros a utilizar as alianças, por volta de 3.000 a.C.
Para eles, este objeto simbolizava o infinito e o laço eterno de amor entre companheiros.
Já na Grécia, o uso das alianças foi introduzido por Alexandre, o Grande. Decidiram que deveria ser usada no quarto dedo da mão esquerda. Isto porque acreditavam que por este dedo, passava uma veia que chegava até ao coração.
Nesta época, as alianças eram feitas de ferro magnetizado. Assim, para eles, os corações dos apaixonados estariam sempre conectados. É daí que vem a tradição de usar a aliança de casamento na mão esquerda.
Já para os Judeus, a aliança, além de ter um significado romântico e de ser parte da cerimónia de casamento, também servia como uma espécie de certificado de propriedade. Ou seja, demonstrava que aquela mulher tinha um proprietário.
A partir do século IX a igreja cristã passou a adotar a aliança como o símbolo de união entre duas pessoas.
O anel de namoro e de compromisso
Em muitas culturas, quando um namoro se inicia, é comum presentear a pessoa amada com um anel. Esta prática ficou conhecida nos anos 50, passando por uma onda de esquecimento e voltando à moda, nos tempos atuais.
Assim, oferecer uma aliança a quem se ama é uma prova de respeito, fidelidade e representa um desejo sério de compromisso. O mais comum é a joia ser de prata e ser usada no dedo anelar direito.
Por serem peças relativamente informais, podem ser mais personalizadas do que as alianças de casamento. Neste sentido, pode-se gravar os nomes ou os apelidos dos respetivos namorados na parte interna, ou até mesmo externamente.
O anel de noivado
O primeiro registo que existe do anel de noivado remonta à época em que o Arquiduque Maximiliano da Áustria pediu Maria, Condessa de Borgonha, em casamento. O pedido foi feito com um anel de diamantes, que formavam a letra “M”.
Em 1866, a joalheria Tiffany & Co. lançou o clássico design Tiffany Setting. Este famoso modelo possui seis “garras” que suportam o diamante, deixando todo o destaque à pedra.
O modelo ficou conhecido como “solitário” e é, até hoje, um dos mais procurados.
A aliança de casamento
As alianças trocadas no altar são as últimas a serem usadas, pois simbolizam a promessa de amor eterno.
A joia tradicional é feita em ouro, porém, não é incomum encontrar casais que tenham escolhido outras opções.
Agora que já conhece a história por trás das alianças, lembre-se de optar por peças de qualidade. Estas joias vão acompanhá-la em todos os momentos, durante anos. Por isso, os materiais e a sua confeção devem ser da melhor qualidade possível.